terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

A nova realidade para Cuba

19 de fevereiro de 2008, chega ao fim o governo de Fidel Castro sobre a ilha de Cuba.
A questão é se o que chegou ao fim foi apenas o governo deste líder, independentemente das divergências de ideais um do maiores líderes já vistos em toda história da humanidade, ou com término do governo deste chega ao seu fim também o regime socialista e não muito democrático implantado naquela ilha do Caribe?
Inúmeros foram os fatores positivos do governo de Fidel para o povo cubano, como exemplo tem-se a educação do povo, segundo os que lá estiveram, e a medicina altamente desenvolvida e de reconhecimento internacional. Acrescendo a estes fatores positivos, há o fato de que Fidel está no poder há muito tempo, chegando ao ponto de 70% da população daquele país no conhecer nenhum outro governo, por outro lado os outros 30% que vivenciram outro regime devem se lembrar mais claramente do governo de Fugêncio Batista, o que não deve trazer à memória boas recordações. Após elencar estes pontos do governo de Fidel e do passado de Cuba, já podemos nos perguntar, será que com a renúncia do líder o enfraquecimento do regime socialista no país seria tão considarável ao ponto de favorecer um imperialismo norte-americano e capitalista na ilha? Deve ser lembrado ainda que agora o atual presidente de Cuba é irmão de Fidel, filho da mesma revoluçao e detentor dos mesmos ideais do irmão. Como conclusão do que até aqui foi escrito é possível pensar que o que vai se passar em Cuba é apenas o fim do governo de Fidel, sua filosifia de governo deve continuar presente, sendo representada por seu irmão, e mais o povo não estaria de braços abertos para aceitar uma interferência estado-unidense visto os beneficios alcançados com este sistema e o longo período em que o mesmo já se faz presente naquela sociedade.
Entretanto, ao se ver a repercução que esta notícia obteve nos meios de comunicação norte-americanos e entre os políticos daquele país e, ainda, a forma como era tratada a notícia é de se perguntar também se a interferência americana sobre a ilha não esta próxima. Basta ter como exemplo a declaração de Barack Obama ao dizer que os E.U.A já podem pensar em reduzir o embargo ecnômico. Reconhecendo todo o poder econômico do qual é detentor os Estados Unidos, podemos, sim, pensar em uma iminente intervenção sobre a ilha. Espera-se, contudo, que esta intervenção seja positiva, levando até Cuba os beneficios de uma economia capitalista, fazendo isso, por exemplo, nos moldes em que os E.U.A atuam em Porto Rico, atualmente o país que mais cresce no Caribe, com boa educação e variados investimentos, mas mais que isso espera-se que o povo cubano seja respeitado e que os E.U.A não venham a repetir erros.
Ainda que com certo grau de incerteza, o futuro de Cuba deve mudar e com ele, provavelmente, um dos últimos resquícios da antiga U.R.S.S, o regime socialista cubano, também pode alcançar seu fim.

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