Por volta de um ano atrás tive a oportunidade de ler o livro "A Riqueza e a Pobreza das Nações", do historiador inglês David Landes. O livro a cada capítulo vai elaborando temas relevantes que fizeram algumas nações serem ricas e outras pobres, analisando estes fatores sobre variados pontos de vista, como o econômico, histórico e outros.
Logo no início da obra acredito que esteja uma das principais análises, o autor estuda as realidades de diversos países sobre o ponto de vista geográfico. A Geografia aqui não no sentido a que estamos nos acostumando, que trata de aspectos econômicos na maioria das vezes, mas sim aquela geografia dos primeiros anos do ensino fundamental, responsável por estudar acidentes físicos, solos, climas e as relações dos seres com o ambiente.
O autor propõe que um dos fatores constituintes da economia dos países é o clima destes, o que por muitos é visto como uma visão preconceituosa. Basta olhar para o mapa para ver a tamanha dificuldade que é encontrar um país desenvolvido próximo à linha do Equador, isto na visão do autor resultar do fato do clima nestes países ser quente, o que favorece a proliferação de epidemias, mosquitos transmissores de doenças e, ainda, a partir de análises pluviométricas mostra que preciptaçao de chuva nestas regiões é bem maior do que em outras do planeta o que acaba por provocar em muitos casos a perda de plantações. Landes mostra ainda outros fatores que como os que aqui foram mencionados só trazem prejuízos para a populção destes lugares e para o desenvolvimento econômico dos mesmos.
Logo no início da obra acredito que esteja uma das principais análises, o autor estuda as realidades de diversos países sobre o ponto de vista geográfico. A Geografia aqui não no sentido a que estamos nos acostumando, que trata de aspectos econômicos na maioria das vezes, mas sim aquela geografia dos primeiros anos do ensino fundamental, responsável por estudar acidentes físicos, solos, climas e as relações dos seres com o ambiente.
O autor propõe que um dos fatores constituintes da economia dos países é o clima destes, o que por muitos é visto como uma visão preconceituosa. Basta olhar para o mapa para ver a tamanha dificuldade que é encontrar um país desenvolvido próximo à linha do Equador, isto na visão do autor resultar do fato do clima nestes países ser quente, o que favorece a proliferação de epidemias, mosquitos transmissores de doenças e, ainda, a partir de análises pluviométricas mostra que preciptaçao de chuva nestas regiões é bem maior do que em outras do planeta o que acaba por provocar em muitos casos a perda de plantações. Landes mostra ainda outros fatores que como os que aqui foram mencionados só trazem prejuízos para a populção destes lugares e para o desenvolvimento econômico dos mesmos.
O autor apresenta uma argumentação repleta e convincente para justificar que o clima esta diretamente relacionado ao fato de algumas nações serem tão ricas e outras tão pobres. Para melhor exemplificar a variedade das argumentações cabe citar o exemplo do autor referente ao Equador e a Colômbia, países em desenvolvimento e próximos a linha do Equador, em ambos as principais e mais desenvolvidas cidades, Quito e Bogota, respectivamente, estão em grandes altitudes onde o clima é mais frio, o que dificulta a presença nestas regiões dos fatores negativos das zonas de clima quente. Não prcisa ir muito longe, é só olha para o nosso país e ver a grande diferença econômica das regiões sul e sudeste para norte e nordeste. A América do Sul pode ser outro exemplo onde os países mais desenvolvidos, Chile, Argentina e Brasil, sua região sul e sudeste, localizam-se nas zonas onde o clima é mais temperado.
A argumentação do livro é desprendida de qualquer visão preconceituosa, como aquele ponto de vista deturpado de que as pessoas das regiões quente tendem a ser mais preguiçosas, o autor combate esta falácia afirmando que o que acontece é que nestas regiões o cansaço é favorecido pelo clima impróprio na maioria das vezes ao trabalho e a concentração. Como exemplo utiliza a afirmação do embaixador da Indonésia em Washington que diz se sentir muito mais motivado a trabalhar em cidades como a capital americana, Londres e Moscow do que em Jacarta, onde o clima é quente na maioria das vezes, logo, onde o cansaço se faz mais presente tornando necessária uma sesta, costume também brasileiro, o que acaba por diminuir a produtividade diária do trabalho.
O livro é sem dúvida uma boa leitura.
A argumentação do livro é desprendida de qualquer visão preconceituosa, como aquele ponto de vista deturpado de que as pessoas das regiões quente tendem a ser mais preguiçosas, o autor combate esta falácia afirmando que o que acontece é que nestas regiões o cansaço é favorecido pelo clima impróprio na maioria das vezes ao trabalho e a concentração. Como exemplo utiliza a afirmação do embaixador da Indonésia em Washington que diz se sentir muito mais motivado a trabalhar em cidades como a capital americana, Londres e Moscow do que em Jacarta, onde o clima é quente na maioria das vezes, logo, onde o cansaço se faz mais presente tornando necessária uma sesta, costume também brasileiro, o que acaba por diminuir a produtividade diária do trabalho.
O livro é sem dúvida uma boa leitura.